sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estou a ficar hipocondríaca

Há uns meses atrás tive a primeira crise de sinusite e disse mal da minha vidinha toda. Comparada com as renites alérgicas habituais, isto foi uma autêntica tortura e compreendi (da pior forma) o que o meu irmão sofreu durante anos. As dores de cabeça e nos maxilares eram tantas que eu enfiei na cabeça que tinha um dente do siso a tentar sair, só isso podia justificar dores tão fortes que parecia que a minha cara ía rebentar. Só descansei quando fui ao dentista e, depois de me examinar a boca toda e fazer um raio-x, me disse com ar de vá-mas-é-para-casa-que-isso-passa "você já não tem nenhum dente do siso (não sei se estava a insinuar alguma coisa...), nem sequer uma cárie tem". Um dia e 35 euros depois, a crise começou a atenuar e as dores a desaparecer naturalmente.
Há dois ou três dias comecei a sentir falta de ar. Não é bem falta de ar, é só uma necessidade de inspirar profundamente, porque me parece que não entra ar suficiente. E tento bocejar mas não consigo, o gesto fica a meio e não entra o ar todo que devia, e inconscientemente volto a abrir a boca para deixar entrar ar, muito ar.
Como ainda me lembro dos 35 euros estourados no dentista, antes de ir a correr para as urgências do hospital fui ao Dr. Google pesquisar todas as possíveis doenças que posso ter, e acabei com uma lista que inclui cansaço extremo, hiperventilação causada por ataque de ansiedade, anemia, doença respiratória ou problema cardíaco (nice...). Pus de parte as duas últimas por uma questão de sanidade mental, fui à farmácia e comprei Valdispert e um suplemento vitamínico com ferro e ácido fólico. Agora é esperar que façam efeito e que eu deixe de dar bananas aos macaquinhos no sotão.

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