sábado, 19 de outubro de 2013

Arrancado a ferros

Este foi o projecto mais penoso e mais odioso e mais frustrante que algum dia tive a triste ideia de fazer. Há dois ou três anos atrás recebi um presente de uns empresários moçambicanos, um pano típico (acho que se chama capelana), e desde então que estava esquecido no fundo de um armário, porque não sabia o que fazer com ele: demasiado grosso para roupa, demasiado áspero para almofadas, mas com umas cores vibrantes que eu queria mostrar mas não sabia como.
Quando comprei a máquina de costura, meti na cabeça que havia de fazer daquilo uma manta para o sofá da sala, as cores combinavam com as almofadas, só tinha de comprar o dracalon e mais tecido para o avesso e para fazer uma barra. Pesquisei na net como se fazia um quilt, só para ter uma ideia, não encontrei nada a ensinar como fazer uma barra com dois lados de tecidos diferentes, e inventei. Tudo a olho, sem tirar medidas, sem alinhavar. E correu tudo bem. Até à parte em que tive de meter o tecido na máquina para coser aquilo tudo. Aí voltou o meu inferno. Definitivamente, eu e as máquinas... não funciona. Passei noites inteiras a tentar costurar, estive para desistir não sei quantas vezes, e acho que só consegui acabar por teimosia e orgulho de não ser vencida por aquela p#"$ demoníaca.




(Acabei sim, mas jurei a pés juntos que não me meto noutra...)

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