segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ódiozinho de estimação

Não gosto de vendedores. Não gosto de vendedores com pinta de vendedor. Não gosto dos tipos aprumados no seu fatinho, todos bem-falantes, com o cabelo cheio de gel (quando têm cabelo), a bater o couro às recepcionistas e a lamber as botas aos clientes, a tratá-los por Senhor Doutor ou Senhor Engenheiro, a desfazerem-se em elogios e almoços, e a gabarem-se dos "connects" que têm.
Muitas vezes sou confundida com eles, e esperam que eu faça o mesmo que eles. Não sou. Não faço. Não imploro por uma encomendazinha, não gosto de jogos de bastidores, de negociações desnecessárias, de conversa da treta.
Não dou graxa, resolvo problemas.

6 comentários:

  1. Ena, isso hoje foi de faca na liga :)

    Bjs

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  2. Estou contigo. O mundo da graxa causa-me naúsea profunda.

    Beijos e resiste sempre! (n ligues, que hoje estou meia tonta)

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  3. free, escrevi isto enquanto estava sentada numa sala de espera de um cliente, a ouvir 3 vendedores de uma conhecida marca de shampoos a falar entre si (mas suficientemente alto para terem a certeza que o resto da sala os ouvia). Não tenho pachorra!!

    viajante, essa da liga tem algum segundo sentido? ;)

    safira, eu resisto! ;) E acho que é por isso que tenho o respeito dos meus clientes :)

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  4. São os chamados vendelhões! Vendem até a mãe! Um horror!

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  5. pipas, não tenho o mínimo respeito por tipos daqueles, nada. E o problema maior é que, com todas as novas tecnologias e formas de comunicação, eles deviam ser uma profissão em vias de extinção, porque não fazem falta nenhuma, a não ser para os clientes que precisam de ser bajulados para se sentirem alguém.

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